Vida sexualmente ativa na terceira idade? Sim, isso mesmo! Embora a sexualidade na terceira idade ainda esteja envolta em tabus e preconceitos, é natural e saudável.
O tema, portanto, deve ser tratado com normalidade, para evitar transtornos de vários aspectos, inclusive aumentando comportamentos de risco e a exposição a infecções sexualmente transmissíveis. Por isso, é essencial entender as mudanças no corpo e tomar os devidos cuidados com a saúde sexual nessa fase da vida.
Com o passar dos anos, as mudanças no corpo podem intervir no aspecto sexual, social e psicológico da pessoa idosa. Por isso, é preciso entender as transformações que fazem parte do processo de envelhecimento, como a diminuição natural na resposta aos estímulos sexuais.
Nos homens, reduz a produção de espermatozoides e testosterona após os 40 anos. Nas mulheres, existe a redução de hormônios durante a menopausa.
Além disso, é importante compreender que a sexualidade não se resume ao ato sexual. Quando se fala de sexualidade, precisamos entender que ela não se restringe ao ato sexual em si, mas também compreende o tom de voz, beijo, toque, cheiro, entre outras coisas. É plenamente possível que a pessoa idosa, como qualquer outro ser humano, vivencie a sexualidade como uma importante dimensão da sua vida.
Os cuidados de prevenção necessários para a pessoa idosa são os mesmos para todas as idades. A população idosa, assim como toda a população sexualmente ativa, precisa fazer uso do preservativo. Muitas vezes as pessoas idosas não utilizam o preservativo porque existem preconceitos e crenças equivocadas, como o fato de acreditar que previne somente gravidez ou que tira completamente a sensibilidade, por exemplo. Por isso, é essencial que o profissional de saúde e pacientes possam falar livremente sobre o assunto.
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